A CURA É POSSÍVEL

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cura do câncer [pela alimentação crua]


Cura do câncer [pela alimentação crua]

O aumento dos casos de câncer acompanhou de forma assustadora o uso de substâncias tóxicas na agricultura e também na indústria alimentícia.

Nos últimos anos, foi possível obter muito sucesso com a alimentação crua, livre de agrotóxicos, em casos de câncer, doenças coronarianas, artrite, pedras na vesícula, diabete, problemas do aparelho digestivo, da pele e da próstata, tuberculose, esclerose múltipla e inúmeras outras doenças. A alimentação crua significa prevenção da doença para os sadios e oferece esperança aos doentes que já foram desenganados pelos médicos.

O maior benefício da alimentação crua é a prevenção e a cura do câncer. Podemos viver sem temer o câncer! Pode parecer uma piada, mas os fatos são a prova. Ainda se tratando apenas de prevenção, a mudança de hábitos alimentares já valeria a pena. Mas, com a ajuda da alimentação viva, muitas pessoas que sofriam de câncer foram curadas. Entretanto, essas curas não são aceitas pela ciência e são abafadas. Todos deveriam entender porque a ciência não aceita a terapia com alimentos crus. Quantas vezes somos gratos aos médicos mas, neste caso, deparamo-nos com um muro. O tratamento com alimentos crus é muito barato e, além disso, permite que os doentes cuidem de si próprios. Os produtos da indústria farmacêutica e da indústria alimentícia não seriam mais necessários. Os hospitais ficariam quase vazios. Se pensarmos em quantas pessoas vivem do trabalho com os doentes, isso provocaria uma verdadeira catástrofe. Portanto, a cura pelos alimentos crus é ridicularizada.

A verdadeira cura só acontece através de uma mudança radical, isto é, a eliminação da causa. Se o caso estiver muito adiantado, pode ser tarde demais, mas não devemos desistir, pois alguns doentes ainda se recuperam. Uma alimentação rica em enzimas concentradas – por exemplo, 1/2 litro de suco fresco de hortaliças por dia – pode ajudar. Sucos de folhas verdes são mais eficazes do que os de raízes.

Aqui, mais uma vez, a receita para os portadores de câncer: diariamente, 600 ml de suco de hortaliças, principalmente de cenoura (pelo menos a metade), e, a outra metade, de outras hortaliças disponíveis – como couve, especialmente ao se tratar de câncer do estômago. O mais eficaz é o suco verde, mas ele é um pouco difícil de ser preparado. Esse suco deve ser tomado, periodicamente, durante todo o dia. Um copo de sementes de linhaça deixadas de molho deve ser adicionado todos os dias.

Como 600 ml é uma quantidade insuficiente de líquido para um dia inteiro, deve-se tomar também dois litros ou mais de chá de ervas e água ao longo do dia.

13. Câncer de pulmão

Uma mãe relata: Brigitte, 5 anos de idade, teve câncer do pulmão. Em novembro, deu entrada no hospital. Após um tratamento com injeções, que provocou a queda total do cabelo, febre alta e, depois, a necessidade de uma transfusão de sangue, os médicos não tinham mais esperança. Recebi minha filha de volta, 14 dias antes do Natal, desenganada. Foi quando o livro sobre alimentos crus me deu nova esperança. Seguindo seus conselhos ela bebeu durante sete semanas diariamente 1 litro de suco de cenoura, comeu alguns outros alimentos crus e tomou leite cru. Ela fez grande progresso, ganhou cor no rosto, ficou alegre e animada, e se recuperou maravilhosamente. Graças a Deus!

X.Y., Lamprechtshausen (Áustria)

14. Câncer de mama

Após a leitura sobre alimentação viva, decidi, imediatamente, aderir aos alimentos crus, pois precisava tomar, constantemente, comprimidos contra fortes dores no seio.

Há um mês, só como alimentos crus. Agora, sem tomar os medicamentos, não sinto mais nenhuma dor. Quase não consigo acreditar – parece um milagre. Ainda tenho minhas dúvidas se isso vai continuar. Estou me sentindo muito bem. Muito obrigada.

A E., Höllriegelskreut (Alemanha)

15. Câncer de abdômen

Eu tinha câncer de abdômen e submeti-me a uma cirurgia radical, muitas irradiações e implantes de rádio. Os médicos não tinham mais esperanças e até mesmo um experiente naturalista, me considerou caso perdido. Porém, ele me indicou a alimentação viva, que adotei imediatamente, passando a uma dieta de alimentos crus e sucos de hortaliças. As coisas começaram a mudar e fui me recuperando lentamente. Cinco anos depois, estava totalmente curada. Tenho, hoje, 69 anos.

M. L., Ludwigsburgn (Alemanha)

16. Câncer de mama, dores no fígado e nos rins

Eu tinha um nódulo duro, do tamanho de um ovo de galinha, no seio esquerdo e sentia muita dor. Pela vontade de Deus, seu livrinho sobre alimentação viva chegou às minhas mãos. Após seis semanas de alimentação crua, meu seio voltou a amolecer e as dores desapareceram. Sinto-me bem melhor. Também as dores que sentia no fígado e nos rins, que não me deixavam dormir à noite, desapareceram.

A.D., Oberwarz (Alemanha)

17. Câncer de próstata

Meu câncer de próstata estagnou desde quando adotei os alimentos crus, há 3 anos atrás.

F.Z., Alblingen (Suíça)

18. Leucemia

Depois de seguir a alimentação crua por três meses, voltei ao médico para o controle. Ele constatou que meu sangue tinha mudado completamente. Não havia mais nenhum vestígio da leucemia. Pode imaginar a minha alegria!

W.M., Pfaffhausen (Suíça)

19. Tumor na cabeça

O Sr. Konyen tinha um tumor na cabeça e o médico havia dito à Sra. Konyen que seu marido tinha apenas uma semana de vida. Foi completamente curado, graças à alimentação crua. Ele está imensamente feliz, como também toda a sua família.

E.W., Pfaffenweiler (Alemanha)

20. Um câncer grave

Minha irmã adoeceu de melanoma-sarcoma na perna direita. Sofreu uma cirurgia para extraí-lo, mas o câncer continuou crescendo. Nessa época, ela passou a alimentar-se exclusivamente de alimentos crus. Como resultado, a enorme ferida cicatrizou, e os inchaços vermelhos e duros também regrediram. Nem o médico quis acreditar nesse sucesso, devido ao tipo de câncer e ao estado bastante avançado.

E.S., Solingen (Alemanha)

21. Menino de cinco anos curado de um câncer na cabeça

Os pais relatam: “Foi um período terrível, desde o momento em que levamos nosso filho certa manhã para o hospital e nos comunicaram à noite o diagnóstico desolador: tumor cerebral. Para nós, foi como se nosso filho já estivesse morto.”

No primeiro dia, ele foi tratado com medicamentos e ligado a aparelhos. No segundo dia foi-nos dito: “Uma cirurgia está fora de questão, pois o tumor está no centro”. No terceiro dia, disseram-nos: “Ou seu filho precisa ser operado, ou morre em pouco tempo.” Isso nos deixou meio perplexos. Nosso filho estava muito mal. Uma semana mais tarde constataram que o tumor havia crescido 1 a 2 cm. Solicitaram uma autorização escrita imediata para a cirurgia, o que recusamos. Nesse ínterim, lemos a respeito da alimentação viva, que nos deu novas forças. Fomos chamados de assassinos e burros. Entretanto não nos deixamos intimidar e ainda no mesmo dia levamos nosso filho para casa.

Já no primeiro dia, começamos com a dieta de sucos crus, que provocou um verdadeiro milagre. A cada semana, percebemos uma melhora. Foi assim até o 20º dia. Nesse espaço de tempo, ele conseguiu dar alguns passos sozinho, deixou de ter visão dupla, não ficava mais com o queixo pendurado e a sensação na perna e no braço esquerdo voltou. Interrompemos então a dieta de sucos e começamos com os alimentos crus. Haviam passado quatro semanas, nosso filho ainda está vivo, contrariando a previsão dos médicos, que lhe deram duas a três semanas de vida.

Agora, já se passaram mais quatro semanas de alimentação crua e nossos filho já consegue caminhar ereto e sozinho. Podemos dizer que ele está curado e isso quase parece um milagre.

Seu pai escreve: “meu filho e eu comíamos muita carne, mas desde esse terrível período, toda a nossa família só come alimentos crus, até a nossa filha de 13 anos. Só posso dizer: Que maravilha! Acompanhei durante cinco dias a dieta de sucos de meu filho e nisso perdi 8 kg do meu excesso de peso, sem nenhum problema. É simplesmente maravilhoso.”

Família G., Arnoldstein (Áustria)

22. Câncer de mama e eczema

Em março deste ano, descobri um caroço no seio esquerdo, que cresceu muito no período de três semanas. Por sorte, eu conhecia a alimentação crua, através do livro da Dra. Nolfi, que conseguiu vencer seu câncer de mama através da alimentação crua. Este testemunho deu-me coragem e confiança para agir da mesma forma.

Apenas oito dias depois, senti dor no peito. O nódulo estava amolecendo. Passados mais 14 dias, ele tinha o tamanho de uma avelã apenas. Estava muito feliz e também me sentia muito bem com essa dieta. Pouco tempo depois, o nódulo tinha desaparecido completamente.

Além disso, sarei de um eczema na ponta dos dedos e nas unhas, que me incomodava há cinco anos.

S.F., Wassergurg (Alemanha)

23. Câncer de língua

Tenho 52 anos. Há quatro anos desenvolvi um câncer na língua. Fui hospitalizada durante dois meses, recebendo 24 aplicações de radioterapia até que o pescoço começou a sangrar por dentro e por fora. Algum tempo depois, o câncer continuou crescendo. Então, fui tratada com comprimidos tóxicos, que acabaram afetando o estômago e provocaram uma forte queda de cabelo. Como as dores eram muito fortes, recebi injeções de analgésicos. O médico me explicou que uma cirurgia estaria fora de questão. Dois anos se passaram. O pescoço, no ponto onde começa a língua, ficou inchado e duro como uma pedra. A garganta inteira era um tumor só. A língua regrediu tanto que a parte anterior e a ponta desapareceram. Em conseqüência disso, não conseguia mais falar de modo compreensível. Continuei sofrendo por mais de um ano. Recebia analgésico, pois os médicos me consideravam um caso perdido ou nunca acreditaram em uma recuperação. Eu tinha uma palidez mortal, pois não conseguia mastigar, nem engolir alimentos sólidos. Piorava a olhos vistos e todos contavam com minha morte. Entretanto, o que aconteceu foi bem diferente.

Alguém me trouxe o livro sobre alimentos crus e comecei imediatamente com suco de hortaliças, no lugar das sopinhas de antes. Sem anestésico, era impossível suportar as dores. Comecei a fazer compressas com folhas de couve e, vez por outra, com argila, o que aliviava bastante as dores e, às vezes, até as eliminavam.

Hoje, após 8 meses de suco cru, depois também de bananas e outras frutas e hortaliças, preparadas no liquidificador, o câncer desapareceu e o tumor sumiu completamente. O fato de não conseguir falar, mastigar e engolir direito é resultado das queimaduras que sofri com aquelas absurdas radiações. Até os dentes do maxilar inferior foram queimados e quebraram na raiz, enquanto os dentes do maxilar superior continuam normais. Os músculos também foram queimados e ficaram paralisados, de forma que só consigo abrir a boca 1 cm. Aquelas radiações e a habilidade dos médicos estragaram tudo. Agradeço principalmente ao bom Deus pela alimentação saudável.

E.A., Berna (Suíça)

24. Câncer de intestino

Este testemunho é interessante porque ele estava condenado à morte e descobriu sozinho, já em 1931, como curar o câncer pela alimentação. Após a sua recuperação, ele viveu mais 70 anos e morreu com quase 100 anos de idade. Recebi este testemunho quando o Sr. E. já tinha 91 anos. Ele é um exemplo para aqueles que acreditam que nada podem fazer para chegar a uma idade avançada – que é coisa do destino ou a vontade de Deus.

Em fins de 1930, notei a presença de sangue nas fezes. O médico constatou câncer do intestino. Consegui encontrar literatura sobre essa doença, que reforçou minha suspeita sobre a relação com alimentação errada. Naquela época, comia demais e pesava 81 kg. O sangramento aumentava cada vez mais, de modo que outro médico diagnosticou um câncer em estágio avançado. Indicaram uma operação imediata, mas eu decidi de outra forma.

Comecei com um jejum de sete dias. Depois, passei a me alimentar diariamente, durante um ano inteiro, da seguinte forma: Pela manhã, dois punhados de espinafre neozelandês bem picado ou outras folhas verdes. Misturava as folhas com três colheres de sopa cheias de linhaça amolecida e triturada. Comia isso três vezes ao dia, acompanhado de um pouco de salada de beterraba e sempre tinha um pedaço de alcaçuz na boca. Quando sentia sede, tomava um gole de chá de ervas, feito com urtiga, cavalinha e folhas de trevo do campo. Toda semana jejuava de sábado até segunda-feira de manhã. Em pouco tempo meu peso caiu de 81 kg para 55 kg. Apesar das muitas advertências, aguentei firme um ano inteiro e consegui manter meu emprego como chefe da estação de trem.

Meu sangramento foi diminuindo e cessou completamente após três meses. Os meus colegas de trabalho morreram há mais de 20 anos. De 15 colegas, 11 morreram de câncer e nove não passaram dos 50 anos. Eu já estou com 91 anos e não tive nenhuma doença em todos esses anos. Claro que continuei comendo cru.

J.E., Zurique (Suíça)

Tenho ainda um grande número de testemunhos de cura dos mais diversos tipos de câncer, mas, para variar, apresentaremos a seguir outros depoimentos, para que todos tenham a sua vez.

É necessário insistir que se trata em primeiro lugar da limpeza interna do organismo, sendo que os alimentos crus limpam o organismo e, ao mesmo tempo, o alimentam corretamente. Como já dizia o antigo médico grego Hipócrates: “Que teu alimento seja teu remédio e teu remédio seja teu alimento.” Isso só acontece com a alimentação crua.

Hipócrates recomendava às pessoas saudáveis e aos doentes – para a prevenção e para a cura – uma alimentação crua destinada e desintoxicar o organismo, combater a acidez e, ao mesmo tempo, lhe fornecer força vital. O segredo desse método consistia na cura prolongada que, segundo nossa experiência, precisa de, pelo menos, seis a oito semanas para o câncer e de seis a doze meses para a diabete. Muitos doentes querem obter um efeito curativo imediato, porém, o método de Hipócrates tem a vantagem de ser eficaz e impedir, desde o início, que a doença avance. Na realidade, a causa da doença é eliminada através da adoção da alimentação viva, totalmente inofensiva, que pode ser seguida sem entrar em conflito com as orientações do médico. A comida crua alimenta além de curar.

Quem deseja apressar o processo de limpeza, pode ajudar. Para um jejum mais ameno, podemos substituir a água ou o chá de ervas por caldo de hortaliças cruas. Para obter o caldo de hortaliças, mergulhamos as hortaliças picadas em água. No caso do suco de hortaliças – não do caldo de legumes – a quantidade ingerida diariamente vai determinar se se trata de um jejum ou não. Na minha opinião, o jejum começa quando a fome passa após três dias. Se a fome não passar, é sinal de que a pessoa ainda está muito bem nutrida. Quando tomamos apenas 1/2 litro de suco de hortaliças por dia, acompanhado apenas de chá de ervas, é possível considerar isso jejum. Até pessoas com câncer aguentam bem esse tipo de jejum, que é mais eficaz. Se a pessoa sofre do coração ou dorme mal, o jejum não é indicado. Neste caso, a dieta de sucos é a mais recomendável.

“Saúde para você – 100 depoimentos de cura”, Ernst Günter, TAPS – Temas Atuais para Promoção da Saúde, Florianópolis-SC, www.taps.org.br, pp. 20-28.


Publicado em Setembro 8, 2009 por zhannko 

http://comosereformaumplaneta.wordpress.com/2009/09/08/cura-do-cancer-pela-alimentacao-crua/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

David Servan-Schreiber: "A minha saúde é muito melhor do que antes de ter tido cancro"


Entrevista:

David Servan-Schreiber foi o conferencista-estrela no 3º Congresso de Medicina Antienvelhecimento.

Todos somos portadores de células cancerosas, a partir de certa idade. Mas apenas uma pessoa em cada quatro vai morrer de cancro. Qual é o segredo das outras três? As suas defesas naturais, afi rma o médico e cientista francês David Servan-Schreiber. E é possível estimularmos essas defesas naturais através do nosso estilo de vida, para prevenir ou lutar contra o cancro.

David Servan-Schreiber tem 49 anos e formou-se em Neuropsiquiatria pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA. Aos 31 anos, soube que tinha um tumor maligno no cérebro. Mas ainda cá está e diz-se de óptima saúde. Sorte? Nada disso, explicou em duas conferências – uma para médicos, a outra para o público – durante o 3.º Congresso de Medicina Antienvelhecimento, que teve lugar há uma semana, em Cascais.

A luta de Servan-Schreiber contra a doença mortal com a qual convive há 18 anos levou-o a tentar desemaranhar o novelo dos inúmeros estudos científicos sobre o cancro e a tentar dar-lhe sentido, para perceber o que torna umas pessoas mais resistentes ao cancro do que outras. As suas respostas estão no livro Anticancro – Uma nova maneira de viver, editado em Portugal pela Caderno em 2008 e que se tornou um best-seller mundial.

Servan-Schreiber é um divulgador espectacular e convincente. Mas há ainda muita coisa por demonstrar cientificamente nas suas ideias. Até agora, tudo o que afirma baseia-se em estudos epidemiológicos ou em experiências in vitro e em animais. Mas argumenta que as mudanças de estilo de vida que preconiza não podem fazer mal nenhum – e que, se funcionarem, mais vale começar a aplicá-las já do que esperar.

Antes de escrever o livro receou que a sua abordagem desse falsas esperanças a outros doentes com cancro. Mas percebeu que o que acontece é que eles vivem numa situação de “falso desespero”, porque sentem que não têm qualquer controlo sobre a sua doença e a sua vida, e decidiu transmitir-lhes as suas “mensagens de verdadeira esperança”. Como um verdadeiro guru.

Você teve um cancro. Qual é a sua história?
Eu era um jovem médico universitário, cientista, director de um laboratório de estudo das emoções através de imagens do cérebro obtidas por ressonância magnética. Tinha 31 anos e era muito ambicioso. Num fim de tarde, o voluntário que devia submeter-se à experiência desse dia faltou e decidi ser eu a entrar no scanner para o substituir. Foi assim que descobri que tinha um cancro do cérebro. Tive muita sorte, porque o tumor foi apanhado muito cedo e fui operado bastante depressa.

Mas o cancro voltou.
Tudo correu bem até à recaída, há dez anos, em 2000. Dessa vez foi mais grave, porque o tumor era maior e mais agressivo. Tive de ser novamente operado e de fazer quimioterapia e radioterapia.

Foram a cirurgia e os outrostratamentos do cancro que lhe salvaram a vida das duas vezes.
Claro. Mas foi nessa altura que pensei que provavelmente isso não seria sufi ciente: as estatísticas de sobrevivência a este tipo de tumores não são boas. E decidi ver o que eu próprio podia fazer para reforça a capacidade de o meu corpo combater a doença.

No seu livro Anticancro descreve uma série de regras simples de estilo de vida que podem ajudar a combater a proliferação cancerosa. Quais são?
Ter atenção ao que comemos para que, se possível, a comida que ingerimos três vezes ao dia contribua para fazer abrandar a proliferação cancerosa. Como se tomássemos pequenas doses de medicamentos todos os dias. Não têm qualquer efeito tóxico – antes pelo contrário, só trazem benefícios para a saúde.

Também é preciso manter um certo nível de actividade física, pois isso estimula todas as capacidades promotoras da saúde do corpo – e em particular o sistema imunitário e a eliminação pelo organismo das substâncias cancerígenas. Por outro lado, temos de aprender a gerir melhor o nosso stress através de métodos simples de relaxação e de relacionamento com os outros. E, por último, devemos evitar ao máximo os produtos tóxicos cancerígenos.

Ao ler o seu livro, ficamos com a ideia de que ter um cancro para si foi quase uma coisa boa, que melhorou a sua vida.
Sem dúvida. E muitas pessoas que tiveram cancro dizem a mesma coisa – que agradecem ao seu cancro por lhes ter permitido pôr ordem na sua vida. Isso também acontece, aliás, às pessoas que sofreram um enfarte. É uma grande martelada, mas leva muitas pessoas a arrumar as suas vidas. Mas o que mais me espanta é que a minha saúde é muito melhor hoje do que antes de ter tido cancro. O meu estado de saúde é melhor aos 49 anos do que quando tinha 28 ou 29 anos.

Afirma que assistimos actualmente a uma epidemia de cancro, com maior incidência nos jovens do que no passado. Os médicos estão cientes disto, nomeadamente em relação ao cancro da mama. Quais são as causas desta epidemia?
Uma mistura de factores alteraram completamente o nosso estilo de vida a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, em particular nas sociedades da Europa ocidental e da América do Norte. A nossa alimentação foi totalmente transformada, passámos a ter muito menos actividades físicas, as redes sociais e de amizade foram-se degradando – e reduzimos a nossa exposição ao sol (e, portanto, os níveis de vitamina D no organismo). Ao mesmo tempo, começámos a ser expostos a produtos químicos com uma intensidade sem precedentes. Juntos, todos estes factores criam um terreno propício à progressão do cancro no corpo humano. Não diria que provocam forçosamente o cancro, mas criam um terreno propício.

Fala-se muito da predisposição genética para o cancro e fica-se com a ideia de que há pessoas a quem calhou um “mau” número na lotaria genética. Um exemplo disso são os genes BRCA1 e 2, responsáveis pela maioria dos cancros hereditários da mama e do ovário. Mas, na sua opinião, o nosso destino não fica determinado à nascença. Acha mesmo que temos o poder de contrariar essa lotaria?
O que nos dizem estudos recentes é que, se as mulheres que têm mutações nesses genes não fizerem nada de particular, o seu risco de contrair cancro da mama é de 80 por cento. Mas também nos dizem que, quanto maior a quantidade de legumes na alimentação dessas mulheres, mais pequeno o risco.

E isso apesar das mutações: as participantes com mutações nesses genes que comiam as maiores quantidades de vegetais viram o seu risco de cancro da mama reduzido em 73 por cento em relação àquelas que comiam as quantidades mais pequenas. Cerca de 15 por cento dos cancros têm uma componente genética. Mas mesmo quando essa componente existe, os factores ligados ao estilo de vida desempenham um papel importantíssimo, tanto para fazer com que esses genes de cancro se expressem como para impedir a sua expressão.

Na alimentação, o que é que promove o cancro?
Para além do tabaco e do álcool, em primeiro lugar o açúcar e as farinhas brancas. É pena, porque as farinhas brancas são muito apetitosas. Mas no corpo elas transformamse imediatamente em açúcar. Depois temos os óleos de girassol, soja, milho; a carne e os produtos derivados de animais criados com rações à base de soja e de milho (em vez de pastagens). Do lado dos contaminantes químicos, certos pesticidas, certos produtos químicos presentes nos perfumes e nos cosméticos (parabenos e ftalatos), o tetracloroetileno (o solvente da limpeza a seco) ou o bisfenol A (BPA), que é libertado pelos plásticos duros quando são expostos a alimentos ou líquidos quentes.

É uma agressão permanente...
É. Mas isso não quer dizer que todas as pessoas que tenham bebido uma chávena de chá aquecido no microondas numa caneca de plástico duro vão morrer de cancro, porque existem imensos factores que podem compensar esse efeito. Também fazem parte da equação, do equilíbrio, o facto de ser fisicamente activo, de comer com frequência legumes anticancro, de ter bons níveis de vitamina D no organismo e uma rede social de qualidade. São os desequilíbrios que fazem aumentar as probabilidades de o cancro se desenvolver.Mas, apesar de todas estas mudanças supostamente perigosas de dieta e outras, a esperança de vida – e de vida com qualidade – aumentou nitidamente nas sociedades ocidentais. Isso não é paradoxal?
A esperança de vida que aumentou foi a das pessoas que nasceram antes de 1950. A esperança de vida das crianças que nascem hoje nos Estados Unidos é inferior à dos seus pais. E é a primeira vez na História da humanidade que isso acontece.

Aquilo a que chama alimentos “anticancro” – biológicos, em particular – continuam a ser mais caros do que os outros. Como comer “anticancro” quando se tem uma família para alimentar?
Não é totalmente verdade que os alimentos biológicos sejam muito mais caros. Tem mesmo havido estudos sobre a questão. Mas, sobretudo, é preciso passar para uma alimentação de tipo mediterrânico, com quantidades muito mais pequenas de produtos de origem animal. Basta cortar na quantidade de carne que comemos para poupar dinheiro. Se substituirmos a carne por lentilhas e feijões, garanto que o orçamento alimentar da família diminui. E não somos obrigados a comer apenas alimentos biológicos. É melhor, mas não é vital. Mais vale comer brócolos, mesmo que tenham resíduos de pesticidas, do que não comer brócolos nenhuns.

A carne não é importante para o crescimento das crianças?
As crianças vegetarianas têm um crescimento tão saudável como o das outras. A alimentação tem de fornecer proteínas, mas uma mistura de feijão e de arroz, por exemplo, fornece a mesma quantidade de proteínas que um bife.

Há uns anos, um grande estudo sobre suplementos de betacaroteno revelou-se não só decepcionante mas sugeriu mesmo que os comprimidos de beta-caroteno faziam aumentar a incidência de certos cancros. Por que é que os especialistas insistem neste tipo de estudos se, como já referiu, um único ingrediente não chega para combater o cancro?
A medicina procura sempre extrair um agente activo. O que eu tento mostrar é que isso não faz sentido. O cancro é um desequilíbrio entre inúmeros factores que o promovem e inúmeros factores susceptíveis de o travar. Se pretendermos utilizar apenas um ingrediente, o mais provável é que não observemos qualquer efeito.

Isso também vale para os ómega-3 [gorduras essenciais, contidas nomeadamente no peixe]? Explica que os ómega 3 são gorduras anticancro cruciais, mas sozinhos também não chegam?
Não, não chegam. É óbvio.

E o que é melhor, tomar um comprimido de ómega 3 ou ir buscar o ómega 3 aos alimentos?
Ir buscá-lo aos alimentos. O peixe, por exemplo, que contém muito ómega 3, também tem outras coisas muito úteis, como o selénio, o iodo, para além de ser uma boa fonte de proteína animal sem muitos dos inconvenientes da carne.

Considera o álcool como um agente de cancro, mas o vinho tinto como uma excepção. Mais vale engolir um comprimido de resveratrol [o ingrediente “anticancro” responsável pelos benefícios do vinho tinto], beber vinho tinto ou comer uvas pretas?
Há menos resveratrol nas uvas do que no vinho tinto, porque a fermentação contribui para extrair o resveratrol das uvas. É difícil dar uma resposta, porque a vantagem dos comprimidos é que não contêm álcool. Mas é um facto que um pouco de vinho tinto (mesmo pouco!) parece contribuir para a eliminação do cancro e favorecer a saúde em geral. E não devemos esquecer que o vinho tinto é também benéfico para a saúde cardiovascular. Mas mal ultrapassamos certas doses, verifica-se o efeito contrário: o vinho torna-se promotor do cancro.Diz que as margarinas que fazem baixar o colesterol contribuíram para fazer aumentar não apenas a incidência do cancro, mas também a das doenças cardiovasculares. Não é o que costumamos ouvir.
Acontece que podemos fazer diminuir o colesterol e ao mesmo tempo aumentar os riscos de doenças cardiovasculares – e é o que este tipo de margarina faz [contém ómega 6, uma outra gordura essencial que, em níveis excessivos, tem sido apontada como promotora de doenças cardiovasculares e de cancro].

A questão do colesterol é muito complexa, mas o nível de colesterol é de facto menos importante do que o equilíbrio ómega 3/ómega 6, porque não temos medicamentos para mudar este equilíbrio – que depende, portanto, unicamente da nossa dieta –, mas temos medicamentos para diminuir o colesterol. Fala-se muito do colesterol e não o sufi ciente do equilíbrio ómega 3/ómega 6.

Se não devemos pôr nem manteiga nem margarina na nossa torrada do pequeno-almoço, o que é que nos resta?
Azeite. É delicioso. Mas comer pão também não é uma grande ideia.

Mesmo pão integral?
O pão integral também não é a melhor escolha, tem de ser multicereais. E, mesmo assim, é muito mais aconselhável comer muesli (ou uma mistura de cereais e frutas) com um iogurte biológico ou de soja. Isso é que contém muitas coisas que vão estimular a saúde do nosso corpo, não o pão.

Só deveríamos comer produtos frescos?
O que é preciso evitar são os chamados ácidos gordos trans – que são gorduras que não ficam rançosas e, por isso, são muito utilizadas na indústria alimentar. Mas isso, toda a gente o diz. E se consumirmos conservas, é melhor escolher as que vêm em boiões de vidro. Também podemos comer alimentos congelados.

Diz que os médicos continuam a transmitir aos seus doentes com cancro uma mensagem de “falso desespero”, ao dizerem que, em termos de estilo de vida, não há muito a fazer. Chegam a dizer que, para tal ou tal cancro, o doente pode continuar a fumar, porque isso não faz grande diferença. É possível mudar essa atitude “derrotista”?
É o que tento fazer. Nas minhas conferências, falo de um estudo que mostra uma redução de 68 por cento do risco de cancro da mama em mulheres que aprenderam a mudar o seu estilo de vida. Mas, mesmo quando há um ensaio como este, ninguém ouviu falar dele. Porquê? Porque ninguém convida os médicos a passar dois dias em Cascais, com todas as suas despesas pagas, para se inteirarem dos benefícios das frutas e dos legumes, do jogging ou das técnicas de relaxação. Há muito pouco dinheiro para fazer estudos quando não há nada que possa resultar numa patente.

Mas é preciso ter em conta que cada um destes elementos, isoladamente, pesa muito pouco na balança. Comer apenas brócolos não trava o cancro. Fazer jogging e mais nada não trava o cancro. É quando começamos a juntar todas estas coisas que obtemos resultados.

Existe uma pressão sobre os médicos por parte dos laboratórios farmacêuticos para não falarem de alterações do estilo de vida?
Não é preciso. Os laboratórios farmacêuticos não têm sequer de mexer um dedo, porque as barreiras que impedem que isto penetre a prática médica são muito efi cazes. Os médicos não recebem mais dinheiro por darem conselhos nutricionais aos seus doentes, antes pelo contrário, uma vez que acabam por passar mais tempo com cada doente.Considera-se livre do seu cancro hoje?
Não.

E não pensa que, no fundo, teve sobretudo sorte – pelo facto de o seu tumor ter sido operável e de a quimioterapia e a radioterapia terem resultado?
Eu não sou uma experiência científi ca. O que digo no meu livro não se baseia no sucesso ou no fracasso do meu caso pessoal – e ainda bem. Não possuo nenhum método garantido a 100 por cento, não sei o que me irá acontecer daqui a três meses ou três anos. Mas isso não altera a validade do que digo. Tento pôr todas as chances do meu lado, mas em relação ao resto não tenho qualquer controlo. Claro que poderíamos dizer que tive sorte: quando olhamos para as estatísticas, há menos de dois por cento das pessoas com a mesma doença que eu e que estão hoje no mesmo ponto que eu.

O que faz actualmente?
Lancei um programa de investigação com o Centro de Estudo do Cancro MD Anderson de Houston [Universidade do Texas], para testar a minha abordagem através de medições biológicas. Queremos ver como é que as mudanças de estilo de vida modifi cam a natureza do terreno do corpo, fazendo com que as células cancerosas tenham menos hipóteses de proliferar. E estou a trabalhar num livro de receitas de cozinha, com indicações muito precisas em termos de alimentação. É que convém que o resultado seja saboroso.

Dicas
Alguns ingredientes do estilo de vida "anticancro", a consumir em simultâneo

Eliminar açúcar e farinhas brancas, promotoras de cancros. Num século, o consumo per capita de açúcares refinados passou de uns quilos por ano para 80 nos EUA, a maior parte dissimulada nos alimentos (uma lata de refrigerante açucarado contém 12 pacotes de açúcar). Substituir por farinhas integrais, arroz integral ou basmati, massa semi-integral, pão multicereais, lentilhas, feijão, chocolate preto, frutos vermelhos.

Restabelecer o equilíbrio ómega 3/ómega 6, gorduras essenciais que o organismo só pode ir buscar aos alimentos. No Ocidente, os óleos alimentares industriais e a mudança de alimentação do gado levaram a um excesso de ómega 6, promotor da proliferação celular e da inflamação (que o ómega 3 inibe). Alimentos que promovem o equilíbrio: carne, ovos e lacticínios "bio", leite e iogurtes de soja, azeite. Alimentos ricos em ómega 3: óleo de linhaça, sardinhas e atum (em azeite quando são de lata), salmão, etc.

Consumir muita fruta e legumes evitando os pesticidas. Servan-Schreiber prefere fruta e legumes "bio" no caso dos frutos vermelhos, uvas, pepinos, aipo, espinafres, feijão-verde, courgettes, etc. (se não forem "bio", podem ser lavados ou descascados para diminuir os resíduos). Brócolos, couves, tomates, cebolas, beringelas, ervilhas, abacates, mangas, ameixas, etc. estão menos contaminados. Certos frutos e legumes poderão ter uma acção anticancro específica (e variável conforme o cancro). O chá verde e o vinho tinto (um copo por dia) também. Convém ainda banir certos produtos cosméticos, arejar as peças de roupa após limpeza a seco, não aquecer os alimentos em recipientes de plástico duro e não beber água da torneira nas zonas de agricultura intensiva.

Saber pedir ajuda e gerir o stress. As redes de amizade deterioraram-se, pelo menos nos EUA, porque a mobilidade das pessoas aumentou. Os doentes com cancro que têm amigos chegados e maior apoio psicológico parecem, segundo alguns estudos, resistir melhor à doença. E diversas técnicas de relaxação permitem gerir o stress. O stress em si, explica o médico, não é responsável pela diminuição das defesas imunitárias; é-o indirectamente pela maneira como lidamos com ele. O mais prejudicial é o sentimento de impotência, de perda de controlo sobre a sua própria vida.
Manter bons níveis de vitamina D e evitar a sedentariedade. As pessoas trabalham muito menos no exterior, o que fez diminuir a actividade física e, nas regiões com pouco sol, dos níveis de vitamina D - vitamina que, explica Servan-Schreiber, tem uma acção anticancro. Muitos especialistas já aconselham andar a pé 30 minutos por dia, seis dias por semana. E, para compensar o défice em vitamina D, pode-se apanhar mais sol, tomar suplementos vitamínicos ou mesmo... engolir de vez em quando uma colher de óleo de fígado de bacalhau.

Fonte:Jornal Público - 29.05.2010 - 15:35 Por Ana Gerschenfeld
http://www.publico.pt/Sociedade/a-minha-saude-e-muito-melhor-do-que-antes-de-ter-tido-cancro_1439607?all=1



CIGARRO



HOJE VOCÊ O ACENDE. AMANHÃ ELE TE APAGA!

Segundo o Instituto nacional de Câncer (INCA), câncer é o crescimento exacerbado e desordenado de células que perdem a capacidade de exercer suas funções no organismo de um corpo. Essas células se multiplicam mais rapidamente do que o tecido original que lhe deu origem.A forma como o câncer vai se manifestar depende basicamente do tipo de célula que sofreu essas alterações e o local ou órgão do corpo onde isso aconteceu. O câncer pode estar relacionado a fatores externos (hábitos de vida, condições do ambiente) e/ou internos (condições genéticas pré-determinadas).

O câncer de pulmão vem apresentando aumento na sua incidência, e é considerado o mais letal de todos os cânceres. Ele está diretamente associado ao consumo de derivados do tabaco. O tabagismo causa danos nefastos aos pulmões, lesando alvéolos pulmonares, devido ao grande número de substâncias tóxicas em sua composição. Sabe-se que ex-fumantes ainda correm o risco de desenvolver doenças cardiovasculares relacionadas ao tabagismo, o que comprova que os danos causados são irreversíveis. “É como se o cigarro “carimbasse” o DNA das células do sistema respiratório, promovendo alterações genéticas significativas. Quanto maior a exposição ao cigarro, mais extensas serão as alterações genéticas.” (VEJA, 2007).
É preciso investir em políticas públicas eficientes de conscientização acerca das consequência dos hábitos tabagistas, mas campanhas que gerem mudanças efetivas no estilo de vida.

Referências:
Leia mais em: Autópsia de um assassino - Metamorfose Digital
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=1746#ixzz1NFePBhLf
Fonte:http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=340
Fonte: Revista veja 2007, O cigarro carimba o DNA, Ana Paula Buchalla.
Fonte:http://edptres.blogspot.com/2011/05/cigarro.html

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hipnose em doentes Oncologicos e Terminais


Especialistas defendem o uso da hipnose para doentes terminais: o tratamento fortalece o sistema imunológico.

Autoridades dos mais importantes hospitais dedicados ao tratamento do cancro no Reino Unido pediram ao Ministro da Ciência da Escócia que invista nas experiências que investigam os benefícios da hipnose para os pacientes com doenças terminais.

Dois dos principais hospitais que lidam com tratamentos paliativos, o Marie Curie Cancer Care e o Macmillan Cancer Relief, acreditam que o tratamento pode reduzir a dor, aliviar o stress e até mesmo fortalecer o sistema imunológico dos portadores de câncer.

Seis hipnoterapeutas começaram a trabalhar com pacientes no hospital de Hunters Hill, da rede Marie Curie, em Glasgow, Escócia, e os dirigentes da instituição afirmam que, sem excepção, o tratamento tem trazido benefícios aos pacientes. Eles usam técnicas como “fortalecimento do ego” e “visualização” onde, em estado de transe, pode ser dito ao paciente que imagine as suas células cancerosas a serem destruídas por células saudáveis.

Entretanto, alguns oncologistas afirmam que muitos dos seus colegas se recusam a sancionar o tratamento dado que este campo é mal compreendido e muito pouco pesquisado. Susan Munroe, directora de operações para a Escócia do Marie Curie Cancer Care, afirmou que “em 100% dos casos, os pacientes relataram benefícios da hipnose”.

Dame Gill Oliver, do Macmillan Cancer Relief, também pede que maiores verbas sejam destinadas à pesquisa. “A hipnose devolve aos pacientes controle sobre seus corpos e podem ajudar as pessoas a lidar com os efeitos colaterais da quimioterapia. Mais pesquisas sobre a hipnose são necessárias, bem como para outros tratamentos complementares”.

Num artigo publicado em Setembro do ano passado (Clinical Hypnosis in the Alleviation of Procedure-Related Pain in Pediatric Oncology Patients), Christina Liossi, psicóloga da Universidade de Gales, Swansea, demonstra como a hipnose pode ser eficaz na redução da dor relacionada com o cancro. No seu estudo, ela verificou que as crianças que foram acompanhadas com hipnose, afirmaram terem sentido menos dores relacionadas com o cancro. Indicou ainda ter havido uma evidência temporária de que a hipnose prolongou a vida dos pacientes, acrescentando: “Temos agora evidências suficientes para encorajar novos estudos”.

Fonte: SundayHerald.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

ALIMENTOS ANTI-CANCRO


- Chá verde
- Alho
- Alho francês
- Cebola
- Cebolinho
- Chalotas
- Espargos
- Beterraba
- Couves (couve comum; repolho; brócolos; couve-de-bruxelas; couve-
flor; couve lombarda; rabanete; nabo; couve galega; couve roxa; etc.)
- Frutos de baga (morangos; amora; mirtilos; framboesas; amoras
negras e arandos)
- Sumos de vegetais
- Sumo de romã
- Tomate cozido e molho de tomate
- Citrinos (limão; laranja; tangerina e toranja), mas só voltar a comer
novamente após 30 minutos
- Soja ( leite soja; iogurte soja; tofu; tempeh e miso)
- Sementes de abóbora e girassol
- Linhaça
- Aloe Vera
- Graviola ou Anona
- Cogumelos (Shiitake; Maitake; Enoki; Crimini; Portobello Cogumelo
Ostra; Cogumelo do Cardo; Trametes Versicolor; Cogumelo do Sol; etc.)
- Ervas e especiarias (gengibre; açafrão-da-Índia com pimenta preta;
caril; alecrim; tomilho; orégãos; mangericão e hortelã)
- Algas (Nori; Kombu; Wakame)
- Omega-3: Peixes gordos (Salmão; cavala pequenas; anchovas;
sardinhas (incluindo em conserva mas em azeite)
- Resveratrol ( 1 copo vinho tinto por dia)
- Chocolate preto (até 20 g dia)
- Probioticos (kefir e iogurtes biológicos com Lactobacillus Acidophilus
e Bifidus)
- Vitamina D (Óleo fígado bacalhau e 20 minutos por dia de exposição
solar em todo o corpo)

Nota: Dar preferência,sempre que possível, a alimentos biológicos e no caso do peixe a serem de alto mar, frescos ou ultra congelados.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dieta rica em ômega-3 pode prevenir câncer de próstata avançado, diz estudo


Uma dieta rica em ômega-3 – presente principalmente em peixes gordurosos como salmão e sardinha, óleos vegetais, nozes e rúcula – pode proteger contra câncer de próstata avançado, segundo estudo da Universidade da Califórnia, nos EUA. De acordo com os autores, esse efeito é visto até em homens com predisposição genética à doença – com uma variante do gene COX-2.

Comparando 466 homens diagnosticados com câncer de próstata agressivo com 478 saudáveis, os pesquisadores observaram que o aumento da ingestão de ácidos graxos ômega-3 de cadeias longas estava fortemente associado com a redução do risco de ter o câncer agressivo – aqueles que consumiam o nutriente em maior quantidade tinham 63% menor risco, comparados com aqueles que comiam menos.

Mesmo aqueles que tinham a variante rs4647310 do gene COX-2, que aumenta os riscos da doença, encontravam proteção na ingestão do nutriente, principalmente comendo “salmão uma ou mais vezes por semana”.

Fonte: Blog Boa Saúde

quinta-feira, 3 de março de 2011

Carne vermelha bem passada dobra risco de cancro na bexiga


Estudo da University of Texas

O consumo frequente de carne, especialmente da carne vermelha e bem passada, aumenta o risco de cancro na bexiga, alerta um estudo da University of Texas, nos EUA, apresentado no encontro anual da American Association for Cancer Research.

Vários estudos têm confirmado que fritar e grelhar a carne até ficar bem passada desencadeia a formação de químicos que podem provocar cancro. Os compostos químicos formados neste processo e responsáveis pelo risco de cancro designam-se amino-heterocíclicos.

Neste estudo foram acompanhados, ao longo de 12 anos, 884 pacientes com cancro da bexiga e 878 pessoas saudáveis. Os investigadores analisaram o DNA de todos os participantes com o objectivo de verificar se estes apresentavam variações genéticas nas vias do metabolismo dos amino-heterocíclicos que pudessem contribuir para o aumento do risco de desenvolvimento de cancro.

Os resultados revelaram que o consumo de alimentos com alta concentração de amino-heterocíclicos aumentava, em cinco vezes, a probabilidade de desenvolver a doença caso as pessoas apresentassem algumas variantes genéticas (sete ou mais genótipos − conjunto dos genes − desfavoráveis).

Em pessoas que não apresentavam variações genéticas, o risco de apresentarem cancro na bexiga aumentava duas vezes em relação às que comiam pouca carne e/ou mal passada.

Além das carnes vermelhas, o estudo também constatou que mesmo o consumo de frango e peixe − quando estes alimentos são preparados em óleo quente – aumenta significativamente o risco da doença.

“Este estudo reforça a relação entre a dieta e o cancro”, afirma Eurekalert Xifeng Wu, líder da investigação, reiterando que os “resultados suportam fortemente o que já suspeitávamos: que as pessoas que comem muita carne vermelha, bem passada, frita ou assada, parecem ter uma maior probabilidade de ter cancro na bexiga. Isso é agravado quando certos genótipos desfavoráveis actuam na via de metabolismo das amino-heterocíclicos”.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que significa pH: Ácido – Neutro – Alcalino


O pH ou potencial de hidrogénio iónico é o símbolo criado em 1909 pelo químico dinamarquês S.P.L. Sorensen para indicar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância. O “p” vem de potenz em alemão e significa poder de concentração e o “H” é para o íon de hidrogénio (H+).

O valor de pH de uma solução pode ser estimado conhecendo-se a concentração em íons H+, assim a escala de medição varia de 0 a 14, tendo o 7 como valor neutro, o 0 como acidez máxima, e o 14 como alcalinidade máxima.

0 1 2 3 4 5 6........... 7 ..... 8 9 10 11 12 13 14
Ácido...........Neutro....... Alcalino

A escala do pH é logarítmica, assim cada passo é dez vezes mais que o anterior.
Em outras palavras, um pH de 4.0 é 10 vezes mais ácido que 5.0 e 100 vezes mais ácido que 6.0 e 1.000 vezes mais ácido que 7.0.
IMPORTANTE - Uma água alcalina com pH logo acima de 7.0 é 1.000 vezes mais alcalina que a água da torneira que normalmente é 4.
Como o Kinotan transforma água ácida em água alcalina?
A água (H2O) é ionizada nos íons hidrogénio (H+) e hidroxila (OH-). Quando estes íons estão em proporções iguais, o pH é neutro 7,0. Quando há mais íons de H+ que íons OH- então é dito que a água é “ácida”. Se os íons OH - excedem em número os íons de H+ então é dito que a água é “alcalina”.

Alguns valores comuns de pH:Ácido de bateria: Menos de........................... 1.0
Suco gástrico:........................................2.0
Coca-Cola (refrigerante):.............................2.5
Vinagre:..............................................2.9
Chuva ácida: Menos de.................................5.6
Saliva de pacientes com câncer (cancro):......... 4.5-5.7
Água natural, pura:.................................. 7.0
Água do mar:..........................................8.0
Cloro:...............................................12.5

Resumindo o assunto pH:A água é o melhor solvente que existe, sendo que o pH é determinado através de uma escala universal graduada de 0 a 14, sendo 7 o ponto correspondente a neutralidade. Portanto, quando a água tem um pH inferior a 7, diz-se que é ácida, se é igual a 7, diz-se que é neutra e se é superior a 7, diz-se que a água é alcalina. Portanto, é importante saber que em condições de saúde o líquido intracelular e extracelular apresentam um pH que oscila entre 7,35 a 7,45, ou seja, levemente alcalino. Nosso organismo tende a alcalinidade, sendo que água saudável deve ser água alcalina.

HIPERACIDEZ CORPORAL - A CAUSA DE MUITAS DOENÇAS

O pH do sangue humano está inteiramente relacionado à saúde. Uma pequena variação do pH reduz o sistema imunológico, dando oportunidade para que seres vivos prejudiciais à saúde, como vírus, bactérias, fungos que vivem em meios ácidos, com pH abaixo de 7,0, proliferem e encontrem ambiente propício para viver.

A maior parte das pessoas acometidas de câncer apresenta um pH no tecido de 4,5. Esse ambiente é pobre em oxigénio e muito propício para instalação de câncer. Dr. Otto Warburg da Alemanha duas vezes laureado, ganhou o seu primeiro prémio Nobel pela descoberta de que o câncer se desenvolve em ambiente de menor quantidade de oxigénio e esse ambiente é criado quando o pH é baixo.

Quando o pH do sangue está baixo, as gorduras são aderidas às paredes das artérias causando doenças do coração. As doenças causadas pela tiróide é resultado da deficiência do mineral iodo e esse elemento só é absorvido pelo organismo quando está com o pH ideal. Por isso, na sociedade actual é frequente encontrar pessoas com doenças da tiróide, porque actualmente são valorizados os alimentos que proporcionam ao organismo um ambiente de pH baixo.

Em resumo, estando o pH do sangue abaixo da normalidade 7,4, o organismo está propenso a todos os tipos de doenças do coração, fadiga crónica, alergias além de doenças causadas por vírus, bactérias e fungos. Uma maneira de manter o pH saudável é evitar alimentos com pH baixo, como café (em torno de 4,0), refrigerante (em torno de 2,0), cerveja (varia de 2,5 a 4,2 dependendo da marca).

O nosso corpo tenta a todo custo manter o pH sanguíneo com o valor de 7,4, extraindo minerais do organismo para manter o pH alcalino quando não é suprido pelos alimentos. O consumo indiscriminado de açúcar produz pH ácido.

A água para ser de boa qualidade e boa para a saúde tem de ter um pH entre 7,0 e 7,5.
Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigénio para existir, os vírus e bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos.

Conclusão: Quando o pH do sangue está abaixo do normal, o organismo está propenso a qualquer tipo de doença. A sua água precisa ter o sabor da saúde! Fonte: Geólogo Sólon Barrozo Barreto.

O QUE DIZEM OUTROS ESPECIALISTAS:
O organismo tem que preservar a alcalinidade do sangue para poder manter-se saudável. O pH de uma pessoa saudável está na faixa de 7.1 a 7.5, portanto alcalino. A hiperacidez precede e provoca a doença. O corpo sucumbe à desordem física quando seus próprios dejectos tóxicos ácidos se acumulam até o ponto onde a resistência orgânica é vencida e o corpo torna-se susceptível às doenças degenerativas. "Todas as doenças são meramente o ponto-final de uma progressiva saturação ácida”.

Sintomas da hiperacidez: fadiga, alterações da concentração, dores musculares, articulares e neurites, cálculos renais e biliares, assim como acidez digestiva. São em geral sinais de desgaste e da descompensação corporal.

Muitas vezes as pessoas não entendem por que alguns tratamentos não dão resultados? A causa básica fundamental é porque há excessiva acidez corporal, gerando diminuição na resposta vital orgânica. A utilização da água photon magnética produz mudanças significativas na hiperacidez corporal, graças a sua acção alcalinizante, proporcionando também aumento na capacidade de absorção celular de água na ordem de seis vezes.

O pH 6.5 é levemente ácido e o pH 4,5 é fortemente ácido. A maioria das crianças tem um pH 7,5. Mais da metade dos adultos tem um pH 6,5 ou mais baixo, reflectindo o acúmulo de dejectos tóxicos ácidos, excessiva ingestão de água ácida, deficiência de minerais alcalinos
Nas pessoas saudáveis, o pH do sangue é 7,4 o pH do fluido espinhal é 7,4 e o pH da saliva é 7,4. Pacientes com câncer apresentam um pH 4,5, especialmente quando em estado terminal. O câncer não sobrevive em um ambiente alcalino. As células de câncer são ácidas enquanto as células saudáveis são alcalinas.
Todas as doenças degenerativas estão associadas com a hiperacidez corporal. Todas as formas de artrite estão associadas com o excesso de acidez. A hiperacidez compromete a calcificação de dentes e ossos.

Segundo os pesquisadores japoneses, dejectos tóxicos ácidos que se compactam, convertem-se em colesterol, ácidos graxos, ácido úrico, pedras nos rins, uratos, fosfatos, sulfatos, produzindo um grande número de enfermidades. Com isso, geram obstrução no sistema circulatório, provocando circulação sanguínea deficiente, incapaz de realizar a suficiente perfusão sanguínea nos diversos órgãos.

Mary C. Hogle afirma em seu livro: Comidas que alcalinizam e curam: “Quando o corpo chega aos limites de tolerância em termos de hiperacidez tóxica, tanto o sistema digestivo como os outros tecidos iniciam um processo de limpeza que pode assumir diversas formas: diarreia, dores de cabeça, gripes, erupções cutâneas, abcessos, furúnculos, reumatismo, inflamações de diversos órgãos, catarata, febre e outros sintomas identificados em sua grande maioria com doenças agudas. Porém isto tem uma causa única:
A HIPERACIDEZ”. As vitaminas, minerais e oligoelementos ingeridos não são úteis se há um excesso de resíduos ácidos no corpo.

O equilíbrio ácido-básico é fundamental para a saúde. A hiperacidez é provocada principalmente pela alimentação incorrecta e consumo de água ácida, stress emocional, sobrecarga tóxica, e/ou reacções imunológicas ou qualquer processo que prive as células de oxigénio e outros nutrientes. O corpo tenta compensar a hiperacidez utilizando minerais alcalinos, fazendo que haja diminuição destes minerais, gerando mais hiperacidez celular.
Pois bem, segundo os especialistas japoneses, a água alcalina assume um papel fundamental na neutralização da hiperacidez, tendo ainda a vantagem sobre outros métodos naturais, pois não gera nenhum tipo de acidificação, que ocorre em diversas dietas.
A água ácida possui um número maior de íons de hidrogénio (H+) que de hidróxido (OH-), ao contrário, a água alcalina tem mais íons de hidróxido do que de hidrogénio, sendo que possui mais átomos de oxigénio. A água alcalina é conhecida como a água rica em oxigénio, elemento fundamental para todas as reacções celulares.
Os alimentos industrializados apresentam-se extremamente ácidos. Alimentos ácidos geram vícios, levando a comer em excesso e a problemas de obesidade. Alimento natural integral possui um pH balanceado. Na maioria dos casos as pessoas comem compulsivamente porque tem sede, porque suas células estão desidratadas, mas por um equívoco, a pessoa interpreta como fome, e fica claro que comer não pode saciar a sede, pelo contrário, gera mais necessidade de água.

As pessoas precisam de alimento vivo, integral e alcalino. Precisamos comer alimentos vivos e integrais para reverter os efeitos de muitos anos de alimentação inadequada. E infelizmente a maioria das pessoas não possui a determinação para suplantar seus maus hábitos alimentares.

Os profissionais de saúde reconhecem a necessidade de reduzir o acúmulo ácido do corpo. E neste caso a água alcalina funciona melhor que a dieta porque ESSA ÁGUA NÃO ADICIONA MAIS RESÍDUOS ÁCIDOS.

Todas as dietas especiais e os exercícios físicos criam, também, mais resíduos ácidos. Água alcalina com qualquer dieta e/ou regime de exercícios funciona muito bem. Como é muito difícil mudar hábitos alimentares, beber água Kinotada alcalina é uma solução fácil para nosso modo de vida moderno. Com a diminuição da hiperacidez irá sentir-se melhor, mais jovem e com maior rendimento.
Se o pH do seu corpo não estiver alcalino, você não conseguirá assimilar efectivamente as vitaminas, minerais e suplementos alimentares. O pH do seu corpo afecta tudo. O corpo tem que ter um pH equilibrado como a maioria dos seres vivos na terra ou não funcionará correctamente.

A ÁGUA ALCALINA E O CÂNCER:
Inclusive em enfermidades graves como o câncer, existem muitos aspectos favoráveis ao uso da água alcalina para complementar diversos tratamentos. Um sistema alcalino é rico em oxigénio, substância essencial para a vida.
Dr. Otto Warburg, médico ganhador de dois prémios Nobel, demonstrou que o câncer é anaeróbico, ou seja, que só se desenvolve na ausência de oxigénio. Demonstrou que ele tem dificuldades em se desenvolver em ambiente com pH alcalino, repleto de oxigénio. Warburg explica que a carência de oxigénio impede de completar adequadamente o processo de metabolismo celular, impossibilitando a criação de células saudáveis.
Com essas condições, o sistema imune se desestrutura, comprometendo a capacidade do corpo reagir aos ataques das células anormais. Se a carência de oxigénio permanecer crónica, o sistema imune vai se esgotando mais, favorecendo o surgimento de enfermidades, modificando o pH corporal que se torna mais ácido.
A acidez agrava mais ainda a deficiência de oxigénio. Logo, a água alcalina permite manter um nível rico em oxigénio, dificultando o crescimento de células tumorais.

Pesquisado na internet por:

Aparecido Marques
Psicoterapeuta Holístico CRT 40627.
Contacto: 55 11 9425 1174
E-mail: aparecido.marques@amadeuw.com.br
Convite: - Peça seu Cartão “Pré Pago” MEGA BONUS pelo
Site: www.amadeuw.com.br/aparecido-marques.php
Mais matérias com o Autor acesse “Colunista” no
Site: www.amadeuw.com.br

ORIGEM DA DOENÇA E TRATAMENTO


O câncer não é considerado o mal em si, mas a expressão sintomática do enfraquecimento do organismo. Não se trata de uma doença localizada e fortuita que basta extirpar, mas do sinal de uma fraqueza dos mecanismos de defesa que é preciso corrigir.
È a estrutura na qual se desenvolveu este câncer que está doente e é ela que deve ser tratada prioritariamente.
O tratamento não é combater o câncer em si, mas restituir ao organismo o equilíbrio que foi alterado e foi invadido pelo câncer.
O que sabemos do aparecimento do câncer; é provável que se formem todos os dias em cada um de nós algumas células do tipo canceroso, mas, reconhecendo-as como estranhas e perigosas, o corpo as elimina pouco a pouco.
As vezes a vigilância do organismo está enfraquecida que permite que células anárquicas se multipliquem. O tumor se desenvolve de maneira muito lenta passando-se muitos anos antes de sua manifestação clínica; e é provável que um organismo sadio possa eliminá-lo num segundo momento ou estabilizar o seu crescimento (e só o descobrimos em autópsia). Em contraponto um enfraquecimento brusco por um estresse qualquer pode activar um câncer latente.
Influem sobre o aparecimento do câncer os factores emocionais negativos e também sobre a evolução da doença.
Há um perfil da maioria dos cancerosos antes de adoecer:
_ sentimento de isolamento (solidão)
_ medo de exprimir as próprias emoções
_ desespero oculto
_ sentimento de impotência
Há acontecimentos de vida que favorecem o aparecimento da doença, segundo Holmes e Haacke que estabeleceram parâmetros:
_ morte do cônjuge 100 pontos
_ pena de prisão 63 pontos
_ divórcio 73 pontos
_ reconciliação conjugal 45 pontos
_ mudança de casa 20 pontos
_ contracção de dívidas 27 pontos
Metade das pessoas que acumularam mais de 300 pontos adoeceram e com menos de 200 pontos apenas 10% adoeceram.
Esta tabela é válida também para AIDS, esclerose múltipla, poli artrite reumática.
A angústia e o temor da morte e do sofrimento podem favorecer o reaparecimento da doença após a cura.
O paciente pleno de esperança e sobretudo de fé tem mais chances de sobreviver.
As representações mentais positivas são importantes para a eficácia das terapias paralelas.
Para transformar os preconceitos desfavoráveis que há nesta doença deve-se ter em conta que:
1- O câncer como sinónimo de morte deve ser substituído pela convicção de que se trata de uma doença como qualquer outra, que pode ser curada.
2- As células cancerosas são representadas como frágeis e vulneráveis e não cruéis e agressivas.
3- A doença que atinge a partir de fora uma vítima impotente é substituída pela ideia de que as defesas naturais do corpo são o inimigo mortal do câncer.
4- O tratamento médico imaginado como penoso e ineficaz deve-se tornar, na representação mental, um aliado importante que ajuda as defesas naturais do corpo.
A esperança renovada, num paciente que decide tomar as rédeas do seu caso e a fé na terapia contribuem para reverter situações declaradas perdidas.
A pessoa que movida por uma grande esperança e por uma vontade de cura mobiliza uma energia mental disponível para a cura.
O canceroso (e outros crónicos) é com frequência uma pessoa que suporta o peso de um passado mal vivido, de frustrações cujas emoções foram contidas.
O ressentimento é um veneno que, à semelhança das células cancerosas, se acumula e enfraquece o ser como um todo.
Algumas medidas que podem fazer desaparecer uma doença física grave:
- psicoterapia leve (Simonton)
- amor ao próximo
- perdão e auto perdão
- relaxamento (criar imagens mentais positivas)
- meditação
- despertar espiritual
- eliminação das emoções negativas
- regressão
- acesso a um nível de consciência superior
A fé abre as portas para novos entendimentos, outra maneira de encarar a vida e nos dá acesso a Sabedoria Divina.

por Aldebaran Terapias - aldebaran.terapias@terra.com.br

Depois desta muito completa explicação, da Aldebran Terapias, não posso deixar de acrescentar, que por experiência com os meus pacientes, juntando ao tratamento da parte emocional um tratamento da parte física com uma Alimentação apropriada para o Cancro, ainda acrescentando Fitoterapia,Homeopatia,Argiloterapia,etc., não deixando de regular também o PH (que está acido, por isso também a doença se instalou), então a cura é possível como comprovam todos os meus pacientes que se curaram.

Por Artur José Ferreira

Células cancerosas e O Processo de pH dieta Milagre


Um dos pontos mais importantes do plano de pH milagre alimentos é que o câncer pode ser prevenido e revertido pela aplicação dos princípios nos hábitos alimentares. Mesmo que estas declarações têm causado alguma polémica no mundo do bem-estar e wellness, um monte de homens e mulheres o uso de crédito na dieta pH milagre para reverter o câncer e melhorar seu nível geral de saúde.

Segundo o Dr. Robert Young, o criador nos hábitos alimentares pH milagre, a maioria dos cânceres não é uma doença ou uma doença como comumente se pensa. É um efeito dos ácidos metabólicos que são construídas no sangue após o qual se lançou para os tecidos. A maioria dos cânceres, com base em Dr. Young, é basicamente um líquido ácido que passa para o tecido, tecidos e órgãos. Não é uma mutação dos tecidos.

Nenhum problema ocorre sem uma causa. As causas são claras e diretas para a maioria dos cancros, e como o pH milagre livros plano alimentar show, a levar a para o câncer encontra-se em excesso de acidez. Doenças como a maioria dos cancros são resultantes de acidose sistêmica, que é extremamente baixo pH (abaixo de 7,4). Qualquer pH abaixo de 7,0 é considerada ácida, bem como quanto menor o pH pode ser maior o nível de acidez no sistema de uma pessoa é.

Na fase de celular, o material genético consumir o alimento que você come e gerar ácidos metabólicos. Esses ácidos são normalmente expulsos pelo corpo humano através do suor ou urina. Quando você consome uma grande quantidade de alimentos ácidos e levar um estilo de vida que produz acidez ainda muito mais, seu físico não sabe o que fazer com o resto do desperdício do ácido. Depois de consumir alimentos muito ácidos em uma base regular, a sua compleição física simplesmente não tem energia suficiente para se livrar de seu excesso de ácidos. Eles recolhem dentro do corpo, e criar rupturas na fase móvel.

ácidos metabólicos são armazenados inicial do sangue e, em seguida, eles são mantidos nos tecidos. Quando o ácido é mantido dentro do tecido, que provoca a doença, de doença e de tecidos cancerígenos. A maioria dos cânceres pode ser o líquido ácido do metabolismo que reúne dentro do sistema. Ela afeta as células em torno dele e, como uma maçã podre dentro de um barril, os efeitos de difusão de célula para célula causando transtorno. A maioria dos cânceres não é feita de tecido mutado. Os tecidos que se não mudar o tipo, mas eles são limitados na sua função, devido à presença de ácido metabólico extra. Não há tal coisa como "as células cancerígenas", os tecidos são verdadeiramente as células normais que acabam por ser muito ácida.

Uma das peças essencialmente o mais surpreendente da relação entre o pH eo câncer é que os tumores estão realmente querendo ajudar o corpo humano. Eles espécie em áreas onde o ácido metabólico está se tornando crescente e efetuando a função celular. Os tumores são a tentativa do seu corpo para evitar a propagação de seu material ácido celular para outros elementos do psiquismo. O tumor é na verdade um sinal para exatamente onde seu corpo inteiro está coletando ácido metabólica extra. Alguns indivíduos estão geneticamente predispostos a recolher ácido metabólico em locais específicos. É por isso que algumas famílias têm uma história, como um exemplo do câncer de mama.

Os tumores em si não são o dilema, mas são apenas sinais do que está acontecendo de errado em que parte do seu corpo inteiro. Quando o cancro metastiza, é um sinal do problema ácidas se deslocam para outro material genético, tornando-os muito ácidos.

malignidade do cancro não será algo que homens e mulheres sair de seu azul. Câncer de malignidade se formar dentro do sistema pode ser um sinal de suas escolhas que fazemos em que nós consumimos, o que bebemos e como vivemos. Um estilo de vida alcalina que incide sobre um regime de dieta alcalina e outros comportamentos de apaziguamento provavelmente será muito menos provável a criação de câncer, se não em todos. Uma forma ácida do regime de vida e dieta será completa das dores na criação de ácido metabólica que pode, em extremos, levar ao câncer.

Isso é boa notícia pois significa que o câncer é prevenível e tratável. A maioria dos pacientes os cânceres podem começar a tomar medidas para inverter os efeitos da maioria dos cancros e prevenir a propagação da mesma. Sua alcalina centrada hábitos alimentares talvez possam ser muito mais agressivo do que alguém que está apenas tentando obter muito melhores condições de saúde geral. Mesmo assim, aplicando os princípios da dieta do miracle do pH, como elas podem diminuir, controlar e eliminar o câncer de seus corpos.

Versão em Português: http://www.polomercantil.com.br
Por: Jacobsen Cathy
Diretório do artigo : http://www.articledashboard.com